sábado, 17 de março de 2012

Cloud Computing não é uma tendência, é uma necessidade!

Cloud: a Realidade
O Cloud Computing, conjunto de serviços de computação oferecidos por meio da Internet, está se consolidando nas empresas com grande velocidade. Atualmente, quase todas as tecnologias (com as vantagens da virtualização, automatização, escalabilidade conforme a demanda, acessibilidade e gerenciamento remoto) podem funcionar em nuvem, proporcionando importantes benefícios às companhias, como a economia de custos e o foco em seu “core business”.


Muita informação
Estudo realizado pela IDC a pedido da EMC diz que o número de informação digital tende a crescer de 2007 á 2011 para 1,8 zettabyte (1,8 trilhões de gigabytes), e como esse volume vai aumentando, lidar com os dados das empresas pode dar muito trabalho para as indústrias e profissionais de TI. Empresas que geram muitos dados por semana querem guarda-los de forma permanente e com uma eficiência de custos, pois podem ser de alguma ajuda ou ter algum valor no futuro.

O que as empresas pensam em adotar?
Com a dificuldade de armazenamento e dificuldade de compartilhar toda essa informação, algumas empresas estão estudando sobre “Cloud Computing”. Refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade. O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas x ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem.

Cloud Computing não é uma tendência, é uma necessidade.
Estudo feito pela “Perspectiva do mercado de tecnologia da informação no Brasil” do consultor de mercado sênior da Frost & Sullivan, Fernando Belfort, mostra que poucas empresas conhecem realmente o potencial da nuvem e que estão procurando entender no que estão se metendo, vendo quais os provedores de Cloud, o que e como fazem, e como a segurança é tratada por eles, um dos tópicos mais importantes junto com o preço de acordo com as empresas.
Dois terços das empresas que a Frost & Sullivan entrevistou disseram que vão sim investir na nuvem, ou seja, 66% das empresas de grande porte vão movimentar seus negócios em sua direção.
Existe uma perspectiva de que a popularização desse modelo vai afetar o mercado de trabalho em TI. O motivo para isso é simples: quanto mais as empresas deixarem que recursos internos sejam gerenciados por terceiros – nesse caso, os provedores de serviços na nuvem – menos ficarão dependentes de profissionais de tecnologia para cuidar de questões operacionais. Por outro lado, esse mesmo movimento deve aumentar a demanda por pessoas com conhecimentos técnicos para trabalhar nos fornecedores de cloud.     

Começando pelos grandes
Empresas como Amazon, Google, IBM e Microsoft foram as primeiras a iniciar uma grande ofensiva nessa "nuvem de informação" (Information Cloud) e aos poucos, essa tecnologia vai ingressando nas empresas e, em breve, em computadores domésticos. A computação nas nuvens possui várias vantagens que levaram essas grandes empresas a adotar essa tendência, algumas delas são:
 Utilizar softwares sem que estejam instalados no computador, assim, na maioria das vezes o usuário não precisa se preocupar com o sistema operacional e HD que está usando em seu computador pessoal, podendo acessar seus dados na nuvem de qualquer lugar. Apenas precisará de uma conexão com a internet, se “libertando” ao ambiente local e a mídias removíveis... 
As atualizações de software são feitas de forma automática e diminui a necessidade de manutenção da infraestrutura física de redes locais cliente/servidor, pois esta fica a cargo do provedor do software em nuvem. Fornece aplicações gratuitamente e, quando não são, são pagas somente pelo tempo de uso, assim o usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos. O trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam mais fáceis, já que as informações se encontram no mesmo “lugar” (Nuvem) e a infraestrutura para esse serviço consomem menos energia, refrigeração e espaço.

O que vai acontecer então?
Podemos concluir que daqui a alguns anos Cloud Computing estará dominando tanto nas empresas quanto em redes domésticas.  Por que não amanha?
Porque seus benefícios ainda não estão completamente claros para muita gente, não olhando apenas a redução de custos, também será uma ótima alternativa para conseguirem mais agilidade e flexibilidade para projetos de TI e irá facilitar muito a vida de um usuário doméstico.
E finalmente: computação em nuvem não deve ser um projeto específico de TI nem exclusivo dos usuários, de forma independente. É uma mudança no modelo computacional da empresa e, portanto, um projeto corporativo. E, importantíssimo, não pode haver desconexão entre TI e seus usuários.
A nuvem é a terceira onda. O mainframe foi a primeira, que em seu auge oferecia às empresas cerca de duas mil aplicações. O cliente/servidor veio em seguida, levando à revolução do PC, em que o número de aplicações cresceu para dezena de milhares. Hoje, é a vez da nuvem, que permite o trabalho em qualquer lugar.
Só que para muitos, cloud computing significa uma nova tecnologia ou até mesmo arquitetura para o consumo de serviços através da internet, simplesmente. Mas seu significado é muito mais abrangente, e não está restrito ao uso de tecnologia, software, hardware ou plataforma. O conjunto de estruturas que conceituam a nuvem computacional pode proporcionar oportunidades de revisão de processos gerenciais e de negócio para um grande número de empresas. Principalmente para aquelas que não possuem orçamento para o investimento em soluções com alto custo de manutenção. 
Colaboradores:

Renan Monteiro
Edson da Costa
Guilherme Magalhães
Rafael Polesi
Pablo Gregory

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